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Cultura Digital na escola: conselhos e caminhos

Publicado em 22 de agosto de 2024Atualizado em 17 de outubro de 2024.

Consultor Especialista

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Em tempos de ChatGPT e outras plataformas de Inteligência Artificial, cresce a demanda por uma Cultura Digital nas escolas, o que tem se mostrado um desafio e tanto para gestores e educadores. É difícil elaborar uma receita pronta para o sucesso, mas podemos pensar em alguns caminhos e conselhos para ajudar nessa empreitada. Vamos juntos? Para além do óbvio, ou seja, investir em infraestrutura, acreditamos que uma escola que verdadeiramente pretenda criar uma cultura digital precisa, antes de mais nada, refletir sobre a palavra “cultura”. E isso significa pensar sobre os valores e condutas que esperamos de nossa comunidade. Seguindo esse pensamento, precisamos olhar para dois núcleos de formação a serem desenvolvidos: ética e técnica. E as pessoas envolvidas nesses núcleos serão todas as participantes do cotidiano escolar: funcionários, estudantes, docentes, gestores e família. Mas fique tranquilo, vamos por parte. Núcleo de formação ética No núcleo da formação ética, a escola deve cuidar dos valores e condutas que espera de seus membros, buscando garantir que o uso da tecnologia em seu ambiente seja feito de maneira responsável e consciente. Isso significa, na prática: elaborar da maneira mais objetiva e explícita possível quais são esses valores – e fazer isso sem deixar de ouvir sua comunidade; comunicá-los de maneira assertiva e clara, a essa mesma comunidade; e garantir, no cotidiano, o cumprimento e o respeito a esses valores. 3 pilares para a cultura digital nas escolas Um conselho sobre como considerar esse núcleo para cada grupo da escola, diria que ele se fundamenta em três pilares, cada um com suas particularidades. Primeiro pilar No primeiro pilar, temos a relação entre professor e o estudante, e as dicas para os docentes seriam: sempre apresentar a intencionalidade pedagógica de cada atividade que envolva uma tecnologia, além de elaborar combinados claros e precisos com os discentes e, obviamente, cumpri-los. Segundo pilar No segundo pilar, temos a relação entre a escola e o estudante, e as recomendações são: elaborar um PPP e um Regimento Interno que orientem e respaldem as práticas e regras sobre tecnologia na escola e, então, construir, comunicar e garantir o cumprimento dessas regras. Terceiro pilar Por fim, no terceiro pilar, abordamos a relação entre a escola e a família. Embora esse tema mereça uma discussão mais aprofundada, por ora, podemos sugerir que se apresentem as regras e a intencionalidade pedagógica aos pais, seja em reuniões ou documentos específicos. Além disso, é essencial oferecer orientações sobre como fomentar esses valores em casa. Afinal, um jovem que não é incentivado a utilizar a tecnologia de maneira responsável e consciente em seu ambiente familiar terá mais dificuldade em assimilar as orientações da escola. Portanto, apoiar os pais nesse aspecto, é fundamental. Núcleo de formação técnica No núcleo da formação técnica, o primeiro conselho é treinar os funcionários, desde monitoria e suporte tecnológico até o corpo docente. Isso significa oferecer formações internas sobre ferramentas tecnológicas - algo prático e envolvente – além de estimular e auxiliar os estudos independentes, como buscar parcerias com instituições de cursos técnicos sobre tecnologia, por exemplo. Também é importante criar um ambiente no qual os docentes possam trocar experiências e práticas de sucesso. Que tal uma reunião de professores dedicada exclusivamente para compartilharem o que tem dado certo em aula? Isso tudo, claro, sem deixar de cuidar do fundamental: oferecer uma estrutura adequada — como internet estável, projetores, iluminação adequada na sala de aula, etc. — e uma equipe de suporte de TI, ou monitores que saibam operar bem esses equipamentos. Dicas extras aos docentes 1. Comunique com Antecedência: Sempre que for utilizar uma ferramenta tecnológica e realizar uma aula diferente, informe suas lideranças com antecedência para que elas possam oferecer respaldo pedagógico e estrutural. 2. Compartilhe Experiências: Compartilhe experiências e assista às aulas de colegas que têm sucesso com essas práticas. Aprendemos muito mais com a experiência de um bom professor do que com palestras teóricas. 3. Verifique a Estrutura: Cheque a estrutura com antecedência. É frustrante preparar uma aula detalhada e, de repente, descobrir que o projetor está queimado. 4. Tenha Planos Alternativos: Mantenha sempre um plano B, C, D, E, etc. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas não devemos depender exclusivamente dela, não é? Existem muitas outras considerações a serem feitas sobre o assunto. Embora eu não seja uma autoridade no assunto, tenho a oportunidade de dialogar com colegas de diversas partes do Brasil e aprender com suas experiências. Sempre que possível, compartilharei essas informações aqui. Até a próxima!

Em tempos de ChatGPT e outras plataformas de Inteligência Artificial, cresce a demanda por uma Cultura Digital nas escolas, o que tem se mostrado um desafio e tanto para gestores e educadores. É difícil elaborar uma receita pronta para o sucesso, mas podemos pensar em alguns caminhos e conselhos para ajudar nessa empreitada. Vamos juntos? 🤜🤛

Para além do óbvio, ou seja, investir em infraestrutura, acreditamos que uma escola que verdadeiramente pretenda criar uma cultura digital precisa, antes de mais nada, refletir sobre a palavra “cultura”. E isso significa pensar sobre os valores e condutas que esperamos de nossa comunidade. Seguindo esse pensamento 🤔, precisamos focar em dois aspectos importantes para o desenvolvimento: ética e técnica. E as pessoas envolvidas nesses núcleos serão todas as participantes do cotidiano escolar: funcionários, estudantes, docentes, gestores e família. Mas fique tranquilo, vamos por parte.

Sobre o núcleo de formação ética

No núcleo da formação ética, a escola deve cuidar dos valores e condutas que espera de suas pessoas, buscando garantir que o uso da tecnologia em seu ambiente seja feito de maneira responsável e consciente. Isso significa que, na prática, precisamos elaborar da maneira mais objetiva e explícita possível quais são esses valores – e fazer isso sem deixar de ouvir sua comunidade; comunicá-los de maneira assertiva e clara, a essa mesma comunidade; e garantir, no cotidiano, o cumprimento e o respeito a esses valores.

3 pilares para alcançar a cultura digital nas escolas

Um conselho sobre como considerar esse núcleo para cada grupo da escola, diria que ele se fundamenta em três pilares, cada um com suas particularidades.

Primeiro

No primeiro pilar, temos a relação entre professor e o estudante, e as dicas para os docentes seriam: sempre apresentar a intencionalidade pedagógica de cada atividade que envolva uma tecnologia, além de elaborar combinados claros e precisos com os discentes e, obviamente, cumpri-los.

Segundo

No segundo pilar, temos a relação entre a escola e o estudante, e as recomendações são: elaborar um PPP – Projeto Político Pedagógico da Escola – e um Regimento Interno que orientem e respaldem as práticas e regras sobre tecnologia na escola e, então, construir, comunicar e garantir o cumprimento dessas regras.

Terceiro

Por fim, no terceiro pilar, abordamos a relação entre a escola e a família. Embora esse tema mereça uma discussão mais aprofundada, por ora, podemos sugerir que se apresentem as regras e a intencionalidade pedagógica aos pais, seja em reuniões ou documentos específicos. Além disso, é essencial oferecer orientações sobre como fomentar esses valores em casa. Afinal, um jovem que não é incentivado a utilizar a tecnologia de maneira responsável e consciente em seu ambiente familiar terá mais dificuldade em assimilar as orientações da escola. Portanto, apoiar os pais nesse aspecto, é fundamental.

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Metodologias Ativas: qual a importância para a aprendizagem?

Sobre o núcleo de formação técnica

No núcleo da formação técnica, o primeiro conselho é treinar os funcionários, desde monitoria e suporte tecnológico até o corpo docente. Isso significa oferecer formações internas sobre ferramentas tecnológicas – algo prático e envolvente – além de estimular e auxiliar os estudos independentes, como buscar parcerias com instituições de cursos técnicos sobre tecnologia, por exemplo. Também é importante criar um ambiente no qual os docentes possam trocar experiências e práticas de sucesso. Que tal uma reunião de professores dedicada exclusivamente para compartilharem o que tem dado certo em aula?

Isso tudo, claro, sem deixar de cuidar do fundamental: oferecer uma estrutura adequada — como internet estável, projetores, iluminação adequada na sala de aula etc. — e uma equipe de suporte de TI, ou monitores que saibam operar bem esses equipamentos.

Dicas extras aos docentes

🔹 Comunique com Antecedência: Sempre que for utilizar uma ferramenta tecnológica e realizar uma aula diferente, informe suas lideranças com antecedência para que elas possam oferecer respaldo pedagógico e estrutural.

🔹 Compartilhe Experiências: Compartilhe experiências e assista às aulas de colegas que têm sucesso com essas práticas. Aprendemos muito mais com a experiência de um bom professor do que com palestras teóricas.

🔹 Verifique a Estrutura: Cheque a estrutura. É frustrante preparar uma aula detalhada e, de repente, descobrir que o projetor está queimado.

🔹 Tenha Planos Alternativos: Mantenha sempre um plano B, C, D, E, etc. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas não devemos depender exclusivamente dela, não é? 

Existem muitas outras considerações a serem feitas sobre o assunto. Sempre que possível, compartilharemos essas informações aqui. Até a próxima!

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