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Se você já se pegou pensando sobre alfabetização, não está sozinho! Qual a melhor forma? Que estratégia funciona melhor? E o tempo? O que significa realmente estar alfabetizado?
Dentre tantas dúvidas e incertezas, vale a pena trazer à memória alguns conceitos e entendimentos que podem ajudar a desvendar tantos mistérios sobre esse tema. Vamos juntos?
O que diz a teoria?
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a alfabetização vai além de simplesmente “como ensinar”. O foco está mais no “o que ensinar”. Desta forma, a BNCC traz uma orientação sobre o conceito de alfabetização que não está totalmente ligado às metodologias de ensino. Contudo, deixa claro a necessidade de privilegiar as práticas sociais de leitura e escrita (ler e escrever para quê? – precisa ser funcional), assim como a reflexão sobre o sistema de escrita alfabética (ler mesmo sem saber ler), ambos, considerando a construção da consciência fonológica, contribuições do construtivismo e as hipóteses de escrita e de leitura.
Além disso, a BNCC também fala sobre multiletramento, que inclui trabalhar com textos que têm imagens e diferentes mídias.
O processo de alfabetização
Segundo a professora Magda Soares, dominar o alfabeto não é tudo; é preciso saber ler e escrever de forma que faça sentido. Por isso, o papel do educador é fundamental: ele deve criar um ambiente de aprendizagem intencional, que ajude as crianças a avançarem em suas hipóteses sobre escrita e leitura. Fique tranquilo que vamos trazer para você percorrer esse caminho com mais facilidade!
Alfabetização: estratégias para os professores
Para conseguir bons resultados, é preciso se organizar! Então, siga essas dicas que podem apoiar o seu trabalho pedagógico em sala de aula:
Faça uma sondagem!
Descubra o que as crianças já sabem sobre o alfabeto.
- Use palavras que elas conhecem;
- Faça atividades individuais;
- Observe a leitura.
Planeje!
Use os resultados da sondagem para planejar suas aulas. Saber o que as crianças já dominam é um excelente ponto de partida!
Seja criativo!
Experimente diferentes materiais e atividades! Letras móveis, escrita coletiva, textos fatiados, listas, escrita de listas e bilhetes, textos que tenham rimas ou que as crianças conhecem de cor… As possibilidades são muitas para ajudar os pequenos a refletirem sobre a escrita.
Evidencie os resultados!
Tenha um mapeamento das aprendizagens. Onde as crianças estão nas suas hipóteses de escrita? Organize esse documento e o utilize para destacar as aprendizagens, mas também use para planejar agrupamentos e intervenções mais assertivas.
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E as famílias? Como podem ajudar?
Família e escolas devem estar conectadas nesta missão! Enquanto o professor trabalha para realizar um trabalho de excelência, as famílias podem e devem incentivar a leitura e a escrita em casa. Ler juntos, explorar os livros, contos, histórias em quadrinhos, de maneira coletiva, individual. Proporcionando um momento bem gostoso onde os pequenos são convidados a ler, mesmo sem ainda saber, inferindo significados pelas imagens, que aliás, é uma ótima forma de apoiar a alfabetização.
A magia da alfabetização
As crianças ficam fascinadas com o mundo das letras! Aprender a ler e escrever é abrir portas para a liberdade e o conhecimento. Embora não haja uma receita pronta para alfabetizar, entender como as crianças aprendem é o segredo para o sucesso. Conhecer os fundamentos e ter uma boa parceria com as famílias faz toda a diferença.
O Polígono se compromete com o processo de alfabetização, oferecendo materiais cuidadosamente elaborados que atendem às necessidades dos estudantes. Esses recursos são acessíveis e cativantes, utilizando diferentes linguagens e mídias para tornar o aprendizado dinâmico, facilitando a aquisição de habilidades essenciais de leitura e escrita.